Vi este texto em algumas diferentes adaptações no teatro. A mais emocionante, certamente foi Romeu e Julieta dos mineiros do Grupo Galpão, que transformaram esta saga dos jovens amantes em um espetáculo de rua, encenado sobre um carro. Alguns textinhos do espetáculo:
O sentimento, quanto mais profundo, mais pobre é na aparência e mais rico é no fundo. Não de ornamentos vãos e frívola aparência se orgulha, mas da sua própria essência. Poder contar o seu ouro é sinal de pobreza. E o meu amor, chegou a tal riqueza, que nem pela metade eu contarei agora.
(...)
Verdade maior é que se está sempre num balanço! Mire!, o vento das nuvens desmanchou Rosalina. E agora, Romeu já é um gosto bom, ficado nos olhos de Julieta. E Julieta, uma lua recolhida, que no peito de Romeu aumenta de ser mais linda. A ambos o amor coloca no seu mais topo: a Romeu, mar sem fim, até ancorar-se no porto Julieta. Mas, não é amor!, pasto que se divulga sem fechos. Amor preso, range na boca, tem vontade de fim, e quer céu...! Por isto, ele é o que leva tudo no avanço; para traçar nesta praça, o mar, do abraço das asas, de todos os pássaros!
2 comentários:
Vi este texto em algumas diferentes adaptações no teatro. A mais emocionante, certamente foi Romeu e Julieta dos mineiros do Grupo Galpão, que transformaram esta saga dos jovens amantes em um espetáculo de rua, encenado sobre um carro. Alguns textinhos do espetáculo:
O sentimento, quanto mais profundo, mais pobre é na aparência e mais rico é no fundo. Não de ornamentos vãos e frívola aparência se orgulha, mas da sua própria essência. Poder contar o seu ouro é sinal de pobreza. E o meu amor, chegou a tal riqueza, que nem pela metade eu contarei agora.
(...)
Verdade maior é que se está sempre num balanço!
Mire!, o vento das nuvens desmanchou Rosalina. E agora, Romeu já é um gosto bom, ficado nos olhos de Julieta. E Julieta, uma lua recolhida, que no peito de Romeu aumenta de ser mais linda. A ambos o amor coloca no seu mais topo: a Romeu, mar sem fim, até ancorar-se no porto Julieta. Mas, não é amor!, pasto que se divulga sem fechos. Amor preso, range na boca, tem vontade de fim, e quer céu...! Por isto, ele é o que leva tudo no avanço; para traçar nesta praça, o mar, do abraço das asas, de todos os pássaros!
:*
lindo !!!
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